FMI pede "preço mínimo do carbono" para reduzir as emissões
Washington, 22 Abr 2021 (AFP) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pediu nesta quinta-feira (22) que se imponha "um preço mínimo internacional ao carbono" para grandes emissores, como o grupo dos 20 países mais ricos (G20), a fim de limitar o aumento das temperaturas globais.
Georgieva fez o apelo durante uma cúpula virtual do clima organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que reúne 40 chefes de Estado, incluindo o presidente chinês Xi Xinping e o presidente russo Vladimir Putin.
"Mais de 60 esquemas de preços foram implementados, mas o preço global médio atualmente é de US$2 por tonelada, e deve aumentar para US$75 por tonelada até 2030 para reduzir as emissões de acordo com as metas do Acordo de Paris", disse Georgieva.
A chefe do FMI se referia à meta do pacto de 2015 de manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius.
"Devido à urgência da ação, propomos um preço mínimo internacional de carbono entre os grandes emissores, como o G20. Focar em um preço mínimo de carbono entre um pequeno grupo de grandes emissores poderia facilitar um acordo que cubra até 80% das emissões globais", explicou.
Georgieva disse que qualquer sistema deve ser "pragmático e equitativo, com preços diferenciados para países em diferentes níveis de desenvolvimento econômico".
Um imposto sobre o carbono combinado com um maior investimento em infraestrutura ambientalmente correta pode aumentar o PIB global em 0,7% por ano e criar milhões de empregos, disse.
Dt/jul/LyS/cs/ad/lda/ap
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