Biden anuncia medidas para diminuir desigualdade racial
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo firme nesta terça-feira pela cura da divisão racial histórica no país, tomando várias medidas e prometendo outras para confrontar o racismo e a desigualdade, que segundo ele, afligem o país por muito tempo.
As tensões raciais dispararam durante os quatro turbulentos anos do governo Donald Trump e Biden apontou que o ataque do dia 6 de janeiro ao Capitólio feito por apoiadores de Trump foi conduzido por "bandidos, insurrecionalistas, extremistas políticos e supremacistas brancos". Mas Biden disse acreditar que a grande maioria dos norte-americanos acreditam na igualdade.
"Nós nunca honramos completamente os princípios fundadores deste país —para dizer o óbvio— de que todas as pessoas são criadas iguais e têm o direito de serem tratadas igualmente enquanto viverem", disse Biden em um pronunciamento na Casa Branca.
"E é hora de agir agora, não apenas porque é a coisa certa a se fazer, mas porque se o fizermos, seremos todos melhores por causa disso."
Biden adotou medidas em quatro frentes: para conter o uso de prisões privadas pelo governo dos EUA, para incentivar a fiscalização contra a discriminação no setor de habitação, para sublinhar um comprometimento com a soberania das tribos de comunidades indígenas norte-americanas e para condenar a discriminação contra os asiático-americanos e americanos de ascendência das Ilhas do Pacífico, que segundo o democrata haviam crescido na pandemia de Covid-19.
O presidente busca reverter algumas políticas de seu antecessor republicano e cumprir as reformas de Justiça Racial prometidas durante a campanha eleitoral.
Críticos acusam Trump de seguir políticas construídas ao redor de "queixas dos brancos" no país que tem visto sua população branca diminuir em porcentagem. O eleitorado negro se provou crítico para as vitórias de Biden, tanto na campanha pela indicação democrata, quanto para a vitória sobre Trump nas eleições em novembro.
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