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Nova Zelândia demonstra apoio maciço à eutanásia em referendo

30/10/2020 17h04

Nas recentes eleições na Nova Zelândia, que deram à primeira-ministra Jacinda Arden uma vitória esmagadora, os neozelandeses também foram consultados sobre duas questões: se concordavam em legalizar a eutanásia e a cannabis para uso recreativo. Os resultados preliminares desses referendos acabam de ser conhecidos.

Por enquanto, vence o "Não" à autorização da cannabis para uso recreativo, mas a contagem dos votos no estrangeiro, que representa 20%, pode alterar essa tendência.

O apoio da maioria dos neozelandeses à eutanásia, por outro lado, é esmagador e não será mais modificado entre agora e a publicação final dos resultados, em uma semana.

A lei que autoriza a morte medicalmente assistida foi validada no parlamento da Nova Zelândia no ano passado, mas os deputados adiaram sua implementação enquanto aguardavam o referendo popular.

De acordo com a lei, um adulto em posse de suas faculdades mentais que sofre de uma doença incurável da qual pode morrer nos próximos seis meses, e cujo sofrimento é insuportável, pode pedir uma dose da droga letal.

A solicitação deve ser assinada pelo médico do paciente e um médico independente. Às vezes, um psiquiatra também pode ser solicitado.

A lei deve entrar em vigor em 2021.

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