A presença de brasileiros cresceu 35,3% em Molise (passando de 343 para 464); 33,7% na Basilicata (de 3,2 mil a 4,3 mil); 29,3% na ilha da Sardenha (de 29 mil a 38 mil); e 19,1% na Puglia (de 33 mil a 40 mil). Os brasileiros preferiram visitar a Itália em 2018 nos meses de julho (294 mil presenças nas estruturas hoteleiras), maio (289 mil) e setembro (279 mil). Fevereiro e março são os meses com menor taxa de turistas do Brasil (132 mil e 143 mil, respectivamente), enquanto dezembro, com 150 mil, teve um aumento de 20% em relação a 2017.
No total, a presença de brasileiros em estruturas de hospedagem na Itália aumentou 9,6% em 2018, na comparação anual. Cerca de 77% dos viajantes fizeram reservas em hotéis, enquanto 22,8% buscaram locais alternativos, como imóveis próprios ou alugados.
O gasto dos viajantes brasileiros na Itália em 2018 foi de 745 milhões de euros, sendo que 562 milhões de euros (75%) foram apenas para hospedagem em hotéis ou resorts. Ainda assim, o número é menor que os 565 milhões de euros gastos em 2017 nos hotéis e resorts - e o qual sofreu uma queda de 0,5% em 2018. Na contramão, os viajantes têm alugado mais casas na Itália para se hospedarem, prática que cresceu 95,3% entre 2017 e 2018, saltando de 26 milhões de euros para 51 milhões de euros o valor total desembolsado pelos turistas brasileiros. De acordo com a ENIT, para 65% dos viajantes brasileiros, a ida à Itália ocorreu por motivos culturais, com visitas às chamadas "cidades de artes". Para 1,3%, as praias e balneários foram as razões da viagem.
Outros 0,7% elegeram as montanhas, a enogastronomia e as práticas esportivas. (ANSA)