Ex-assessor reforça tese de troca de favores de Trump e Kiev
Tim Morrison, ex-funcionário do Conselho de Segurança Nacional do governo, prestou depoimento na Câmara dos Representantes em 31 de outubro, no âmbito do inquérito de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Segundo a transcrição da audiência, divulgada neste sábado (16), Morrison revelou que o embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, havia lhe dito que a ajuda militar de quase US$ 400 milhões estava condicionada ao inquérito contra a empresa de energia Burisma.
A companhia tinha Hunter Biden, filho do pré-candidato à Presidência Joe Biden, como conselheiro. Em 2016, quando era vice de Barack Obama, o democrata fez pressão para a Ucrânia demitir um procurador-geral que investigava a Burisma, mas que era considerado corrupto pelos EUA e pela UE.
Três anos depois, em julho de 2019, Trump pediu para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apurar o caso, motivando a abertura do inquérito de impeachment.
A Câmara, dominada pela oposição democrata, investiga se o magnata condicionou a ajuda militar a um inquérito contra Biden, o que configuraria suborno e uma interferência estrangeira no processo eleitoral dos EUA. Biden é o favorito para obter a indicação do Partido Democrata para a eleição presidencial de 2020.
Embaixador - Em sua audiência na Câmara, Morrison também disse que Sondland havia afirmado que agia sob ordens de Trump.
O embaixador é peça central na investigação de impeachment e, recentemente, admitiu que o governo "provavelmente" congelaria a ajuda militar se Zelensky não anunciasse publicamente uma investigação contra Biden.
O advogado de Trump, Rudolph Giuliani, disse que Morrison mostrou desconhecer "até as fofocas" e chamou o processo de impeachment de "farsa". (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.