Líder da Catalunha promete novo plebiscito em até 2 anos
A promessa chega três dias depois de o Tribunal Supremo da Espanha ter condenado 12 líderes separatistas a penas que vão de pagamento de multa até 13 anos de prisão. A sentença se deve à consulta popular realizada em outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência considerada ilegal por Madri.
"Voltaremos às urnas para discutir a autodeterminação. Se todos os partidos trabalharem para tornar isso possível, encerraremos essa legislatura com a independência", disse Torra, que governa a Catalunha desde maio de 2018 e pertence ao mesmo grupo político de Carles Puigdemont, o líder separatista que só não foi preso e condenado por estar em exílio na Bélgica.
A sentença do Tribunal Supremo condena 12 políticos catalães pelos crimes de sedição, apropriação indébita e desobediência. A pena mais alta foi dada ao ex-vice-presidente da região Oriol Junqueras.
Desde o fim do julgamento, as principais cidades da Catalunha se tornaram palcos de protestos em defesa da liberdade dos líderes presos. Alguns atos terminaram em confrontos com as forças de segurança, e o Ministério do Interior da Espanha diz que 97 manifestantes já foram detidos.
Uma porta-voz do governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez disse que as autoridades investigam possíveis apoios por trás de atos de violência nos protestos. (ANSA)
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