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Uruguai vacinou 40% da população contra coronavírus com ao menos uma dose

20/04/2021 21h14

Montevidéu, 20 abr (EFE).- O Uruguai ultrapassou nesta terça-feira a marca de 40% da população vacinada com ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19, de acordo com os números divulgados pelo Ministério da Saúde do país vizinho.

Às 15h07 de hoje (local e de Brasília), 1.423.043 pessoas haviam sido vacinadas em território uruguaio, o equivalente a 40,59% dos habitantes. Dessas pessoas, 342.447 tomaram as duas injeções e completaram o processo de imunização.

Até agora, os dois departamentos que mais progrediram neste sentido são Durazno, no centro do território uruguaio, com 54,05% da população com a primeira dose e 15,53% com a segunda, e Rivera, na fronteira com o Brasil, com 48,66% e 16,04%, nessa ordem.

O Uruguai comprou em um primeiro momento 3,8 milhões de doses de CoronaVac e daa vacina produzida pela Pfizer, das quais mais de 2 milhões já foram entregues. Além disso, registrou-se no mecanismo Covax, plataforma sob a égide da Organização Mundial da Saúde (OMS), e recebeu 48 mil doses do imunizante AstraZeneca.

Posteriormente, o governo de Luis Lacalle Pou finalizou a aquisição de mais 1,5 milhão de doses junto ao laboratório chinês Sinovac, que deve chegar em maio.

O plano de vacinação no país começou em 1º de março com a vacinação com CoronaVac para grupos prioritários, entre os quais foram incluídos policiais, bombeiros, militares, professores e trabalhadores do Instituto da Criança e do Adolescente com menos de 60 anos de idade. Dada a demanda inferior à esperada, doses excedentes foram enviadas para a fronteira norte do país e para a população carcerária.

Na última semana, as doses de AstraZeneca começaram a ser administradas no departamento de Canelones, onde a porcentagem da população alcançada era muito menor do que o resto do país, e na fronteira com o Brasil, fortemente afetada pela covid-19.

O Uruguai está passando pelo pior momento da pandemia, com 167.033 positivos acumulados desde 13 de março de 2020, quando a emergência sanitária foi declarada, e 1.971 mortes, metade delas registradas somente em abril, de acordo com o último relatório do Sistema Nacional de Emergência (Sinae).

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