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Sara Winter rebate DEM: 'Como fui expulsa se sou filiada ao Aliança?'

Sara Winter grava vídeo antes de ir a manifestação em Brasília - Reprodução/Twitter
Sara Winter grava vídeo antes de ir a manifestação em Brasília Imagem: Reprodução/Twitter
do UOL

Do UOL, em São Paulo

02/06/2020 15h33

A ativista Sara Winter rebateu o Democratas (DEM) no Twitter, após ser expulsa hoje do partido por descumprir "deveres éticos". Ela declarou que não poderia ser expulsa já que é filiada ao Aliança pelo Brasil, legenda criada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O DEM também deixou claro, em nota assinada pelo presidente do partido, ACM Neto, que "repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado de Direito, ao regime democrático e às instituições brasileiras".

"Como que eu fui expulsa do DEM se eu me filiei ao Aliança [pelo Brasil]?", questionou Sara. Pelo DEM, Sara disputou o cargo de deputada federal pelo Rio de Janeiro nas últimas eleições. A sua saída era defendida por expoentes do partido como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Vale ressaltar que o partido não foi fundado oficialmente, já que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores não conseguiram validar as assinaturas necessárias em abril a tempo de disputar as eleições municipais deste ano.

Como explicado no site oficial do partido, apenas quando registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá proceder com filiações nos estados. Por enquanto, a legenda conta apenas com apoiadores.

Recentemente, Sara fez ameaças ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Ela disse que ia "infernizar" a vida do magistrado por ter sido alvo de um mandado de busca e apreensão na semana passada, como parte do inquérito das fake news, relatado pelo ministro na corte.

Além da declaração, Sara liderou um protesto no último sábado (30) em Brasília do grupo Bolsonarista autodenominado "300 do Brasil". A manifestação foi em frente ao STF. Ontem, a ativista recebeu uma intimação da Polícia Federal para depor no inquérito das fake news e causou polêmica ao afirmar que não atenderia à convocação.

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