Militar flagrado com cocaína na Espanha aceita condenação de 6 anos de prisão
Nesta segunda-feira, um tribunal de Sevilla condenou Manoel Silva Rodrigues, para quem o Ministério Público pedia oito anos de prisão e uma multa de quatro milhões de euros, embora tenha recuado após o réu confessar o crime e afirmar estar "profundamente arrependido", segundo fontes judiciais informaram à Agência Efe.
Bolsonaro seguia para Osaka, no Japão, para a reunião de cúpula do G20. O militar, que fazia parte da comitiva do presidente, foi preso no aeroporto de Sevilha enquanto viajava com a droga, depois de voar de Brasília para Lisboa.
No tribunal, o sargento admitiu que ele carregava 37 pastilhas de cocaína na mala e que a droga foi entregue a ele no Brasil.
"Quem me entregou me disse que seu destino era a Suíça e que eu deveria levá-la para a Europa", disse Manoel, explicando em seguida que no dia de sua prisão, teve que ir a um shopping para levar a droga a um outro homem que ele não conhecia.
De acordo com o militar, essa foi "a primeira e única vez em sua vida que ele fez um ato tão errado".
No mês passado, a Justiça Militar brasileira aceitou a denúncia por tráfico internacional de drogas contra o sargento, após denúncia do Ministério Público.
Durante o julgamento, o militar justificou suas ações porque "estava passando por dificuldades econômicas" e afirmou que "um militar no Brasil não tem um bom salário".
"Estou profundamente arrependido. Peço desculpas ao Estado e ao povo espanhol por colocá-lo em seu país", disse Manoel Rodrigues, que no final enfatizou que "o castigo era justo" e que, após cumpri-lo, ele retornará ao Brasil para estar com sua família e encontrar um novo emprego.
A cocaína que transportava era 80% pura e estava avaliada em 1,4 milhão de euros (R$ 6,6 milhões na taxa de câmbio atual). EFE
lal/phg
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