Incêndios afetam mais de 13 mil hectares de cobertura vegetal no Equador
Quito, 13 set (EFE).- Mais de 13 mil hectares de cobertura vegetal foram afetados por incêndios florestais em diferentes partes do Equador, segundo informou nesta sexta-feira a diretora-geral da Secretaria de Gestão de Riscos, Alexandra Ocles.
Em julho deste ano, os incêndios florestais causaram a perda de 13.627 hectares de cobertura vegetal em um total de 1.279 eventos registrados em todo o país", afirmou Ocles.
Ela acrescentou que os números "alarmam" e "questionam" sobre o que acontece com a terra, com a vegetação, publicou a secretaria em seu perfil no Twitter.
Ocles disse que incêndios como em Quilanga geram perdas em plantas, animais, aumentam o CO2 no ecossistema e também causam grandes perdas econômicas, "mas, acima de tudo, são as perdas naturais que são difíceis de recuperar".
Os incêndios na reserva de Pululahua, na província de Pichincha, e os que ocorreram na província de Carchi, na fronteira com a Colômbia, "são outros exemplos e são zonas de difícil acesso. Infelizmente, na maioria das vezes são causados por pessoas com falta de conscientização e outros através dos processos de colheita", anotou.
Alexandra Ocles ressaltou que não houve mortes devido a emergências por incêndios, "apenas pessoas afetadas pelo calor ou pelas cinzas produzidas".
Por outro lado, a diretora da Secretaria de Gestão de Riscos se referiu a uma simulação realizada esta semana em preparação para uma eventual erupção do vulcão Cotopaxi, cuja atividade superficial e interna é "baixa", de acordo com o mais recente relatório do Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional.
Ela explicou que nas três províncias participantes: Cotopaxi, Pichincha e Napo "evacuaram 32.249 pessoas neste exercício do simulacro Cotopaxi que tinha a hipótese de erupção do vulcão", com o mesmo nome. EFE
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