Segunda cidade mais antiga do Brasil, Itanhaém comemora 487 anos
Três meses após fundar São Vicente, o colonizador seguiu pelo litoral em direção ao sul, instalando uma povoação às margens da foz do Rio Itanhaém. Em abril de 1561, o povoamento foi levado à condição de vila. Itanhaém ficou conhecida também pela constante presença do padre José de Anchieta, que percorria o litoral paulista em contato com indígenas.
A cidade, de 100.496 habitantes, segundo o IBGE, e belas praias, é uma das estâncias turísticas paulistas. Uma de suas principais atrações naturais, no entanto, está fora do alcance dos visitantes. A Ilha da Queimada Grande, a 35 km da costa, é habitat da perigosa serpente jararaca-ilhoa, por isso o desembarque no local é proibido.
Com um importante conjunto de prédios históricos preservados, como a Igreja Matriz de SantAnna e o prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, Itanhaém também se notabilizou por ser o berço de pintores consagrados, como Benedito Calixto, Alfredo Volpi e Emídio de Souza.
A preocupação atual, no entanto, é com o desenvolvimento econômico. Uma das apostas é a transformação do aeroporto, administrado pelo Consórcio VoaSP, no principal mecanismo de desenvolvimento da região. O terminal aeroviário é o foco principal do Fórum Empresarial e Turístico de Itanhaém, que acontece na quinta-feira (25), na Câmara Municipal.
Nesta segunda-feira, as comemorações incluem um desfile cívico na Orla do Centro com 37 escolas que levarão às ruas faixas e cartazes sobre desenvolvimento sustentável, baseado na agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). As festividades terminam no dia 30, com a inauguração de um centro de educação ambiental no Centro de Pesquisas do Estuário do Rio Itanhaém.
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