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Novos ataques do ELN contra a Polícia da Colômbia deixam 2 feridos

23/01/2019 14h24

Bogotá, 23 jan (EFE).- Integrantes do Exército de Libertação Nacional (ELN) realizaram dois ataques contra postos policiais da Colômbia, informaram fontes oficiais nesta quarta-feira, e, em um deles, dois pedestres venezuelanos ficaram feridos.

O primeiro dos atentados ocorreu em Saravena, no leste do país. O autor do ataque morreu na ação, mas antes lançou uma granada contra o posto policial e acabou ferindo duas pessoas que passavam perto do local. Em Anorí, na região noroeste, não houve vítimas.

Os ataques ocorrem uma semana após o atentado do ELN com carro-bomba contra uma escola de cadetes da Polícia Nacional em Bogotá, no qual 20 pessoas morreram e 68 ficaram feridas.

O comandante da Polícia Nacional no departamento de Arauca, coronel Giovanny Buitrago, disse a jornalistas que os agentes abriram fogo quando perceberam a ação dos guerrilheiros, atingindo um deles de forma fatal. No entanto, a granada chegou a ser lançada e atingiu dois pedestres venezuelanos. Parte da estrutura do posto policial e veículos que estavam estacionados no local.

"Dois civis ficaram feridos lá e foram atendidos no hospital. São produto desta ação criminosa desses indivíduos", afirmou.

O oficial afirmou que os agentes mataram um dos guerrilheiros, que estava em uma motocicleta. O outro que ficou ferido tem 20 anos e está no hospital sob custódia da Polícia Nacional.

Em Arauca, que fica na fronteira Venezuela, o ELN tem presença em cinco cidades e se mantém como ator dominante na região, tendo assumido o controle de áreas antes dominadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Já o subcomandante da Polícia Nacional no departamento de Antioquia, coronel Samir Giovanny Pava, disse que uma bomba explodiu perto do posto de polícia no local. No entanto, o ataque não deixou feridos, atingindo apenas uma caminhonete do órgão.

"A Polícia Nacional está antecipando todas as investigações necessárias para poder identificar quem são as pessoas que realizaram esse ato", afirmou o coronel. EFE

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