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Prefeito cassado por compra de votos neste ano é eleito novamente no RS

Paulo Renato Cortelini foi o preferido entre eleitores de São Francisco de Assis (RS), mesmo após cassação neste ano  - Divulgação/Prefeitura de São Francisco de Assis
Paulo Renato Cortelini foi o preferido entre eleitores de São Francisco de Assis (RS), mesmo após cassação neste ano Imagem: Divulgação/Prefeitura de São Francisco de Assis
do UOL

Do UOL, em São Paulo

29/04/2024 09h51

Paulo Renato Cortelini (MDB) foi eleito novamente prefeito de São Francisco de Assis (430 km de Porto Alegre) em eleições suplementares neste domingo (28), um mês após ser cassado.

O que aconteceu

Cortelini era o prefeito da cidade gaúcha de 17,6 mil habitantes desde 2020. Ele foi cassado em março deste ano, acusado de compra de votos.

Vice-prefeito e presidente da Câmara Municipal também foram cassados na mesma ação. Com isso, quem assumiu a chefia do Executivo da cidade foi o vice-presidente da Câmara à época, Franklin Buiú Pereira (PDT).

Em menos de um mês, cidade teve três prefeitos interinos. O vereador Miguel Lamberty (MDB) substituiu Buiú após ser eleito presidente da Câmara, mas renunciou em menos de um mês para poder concorrer às eleições deste ano. Desde então, o prefeito era o vereador Ancelmo Olin (PDT).

Apesar da condenação, Cortelini foi o preferido entre os eleitores da cidade. Ele venceu a chapa adversária, de Ademar Frescura (PP), por uma diferença de menos de 700 votos, de 53,2% (5.490 votos) a 46,8% (4.825).

Prefeito cassado não foi considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em julgamento em 7 de março deste ano, os ministros decidiram que, ao contrário do vice e do presidente da Câmara, não havia comprovação da participação de Cortelini nos ilícitos.

Ex-vice-prefeito Jeremias Oliveira (PDT) e ex-vereador Vasco Carvalho (MDB) foram condenados por doação de combustível e cestas básicas em troca de votos durante a campanha de 2020.

Novo mandato dura até o final deste ano, já que a cidade vai escolher prefeito e vereadores em 6 de outubro, mesma data de todas as eleições municipais do país.

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