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Covid: Estável há 10 dias, média de mortes completa um mês acima de 200

Brasil se aproxima da marca de 678 mil mortes causadas pela covid-19 - EDMAR BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil se aproxima da marca de 678 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: EDMAR BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina
do UOL

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

27/07/2022 18h17Atualizada em 27/07/2022 20h41

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 completou um mês acima de 200. Hoje, o indicador marcou 227, e segue em tendência de estabilidade há dez dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -8% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de - 15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo considera a média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.

Duas regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (0%) e Sudeste (5%). Já outras duas têm queda: Centro-Oeste (-16%) e Sul (-43%). Enquanto o Norte tem alta, de 40%.

Em relação às unidades da federação, 6 apresentam alta, 11 estão estáveis e 9 em queda.

Nas últimas 24 horas foram registrados 308 óbitos em decorrência da doença causada pelo coronavírus. O Amapá, o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, não registraram mortes nesta quarta-feira (27). Já o Acre não divulgou o boletim.

Com isso, o país se aproxima de 678 mil vidas perdidas desde o início da pandemia. Com os dados de hoje, são 677.871 mortes no total.

O Brasil também teve 46.461 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo são 33.707.069 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel ficou em 36.419. Com isso, o índice chegou ao 6º dia em tendência de queda, variando -33% em relação a 14 dias atrás.

Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-49%), Nordeste (-33%), Sudeste (-36%) e Sul (-20%). Já o Norte registra estabilidade, de -7%.

Entre as unidades da federação, 3 estão em alta, uma apresenta estabilidade e 22 registram queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (23%)
  • Minas Gerais: estabilidade (3%)
  • Rio de Janeiro: alta (20%)
  • São Paulo: estabilidade (-1%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: alta (36%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (138%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (-13%)
  • Bahia: alta (46%)
  • Ceará: queda (-39%)
  • Maranhão: estabilidade (9%)
  • Paraíba: estabilidade (9%)
  • Pernambuco: estabilidade (-5%)
  • Piauí: estabilidade (-9%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (-9%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-63%)
  • Goiás: queda (-16%)
  • Mato Grosso: queda (-24%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-52%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-22%)
  • Santa Catarina: queda (-44% )

Dados do governo

O Brasil contabilizou 310 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 677.804 óbitos em todo o país.

Pelos dados fornecidos pela pasta, houve 44.514 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.704.393 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 32.190.361 casos recuperados da doença até agora, com outros 836.228 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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