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Venezuela deteve três americanos este ano

13/07/2022 13h49

Washington, 13 Jul 2022 (AFP) - A Venezuela deteve três americanos este ano, supostamente por entrada ilegal no país, o que elevaria para 11 o número de detidos dessa nacionalidade, segundo a imprensa e o Departamento de Estado.

"Podemos confirmar a detenção de cidadãos americanos na Venezuela em janeiro e março deste ano", afirmou um porta-voz do Departamento de Estado.

O Departamento garante que faz o possível para ajudar os detidos.

"Levamos a sério nosso compromisso de ajudar os cidadãos americanos no exterior", disse o porta-voz, que se recusou a dar detalhes "devido a considerações de privacidade".

A imprensa americana divulgou que um homem foi preso em janeiro e outros dois em março.

Eles não são os únicos americanos detidos em meio às tensões entre Washington e Caracas, que acusa os Estados Unidos de querer derrubar o presidente Nicolás Maduro e atentar contra as instituições.

A Venezuela deteve o cubano-americano Jorge Alberto Fernández em fevereiro de 2021, que permaneceu na prisão até março de 2022, quando foi libertado após um encontro inesperado entre funcionários do governo do presidente Joe Biden e Maduro em Caracas. Ele foi acusado de "terrorismo" ao tentar cruzar a fronteira.

Luke Alexander Denman e Airan Berry, dois americanos acusados de participar de uma invasão marítima da Venezuela, foram condenados a 20 anos de prisão em 2020 por acusações de terrorismo. E Matthew Heath, um ex-fuzileiro naval, foi processado por "terrorismo". O governo de Maduro o acusa de ser um espião e planejar supostos planos para atacar instalações petrolíferas e elétricas.

Além disso, há cinco ex-diretores da petrolífera Citgo detidos por alegações de corrupção, quatro americanos e um venezuelano com residência permanente. Um sexto foi liberado em março.

Segundo a imprensa americana, que cita fontes anônimas próximas da investigação, os três novos detidos foram presos em incidentes distintos, supostamente por entrar ilegalmente no país. O governo Maduro não informou sobre essas prisões.

Joe Biden não reconhece Maduro, mas considera o líder da oposição, Juan Guaidó, presidente interino. O presidente americano tentou recalibrar a estratégia e propôs afrouxar as sanções se o governo se reconciliar com a oposição.

erl/gm/ap

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