Desemprego volta a subir no Reino Unido e jovens são os mais afetados
Londres, 23 Fev 2021 (AFP) - A taxa de desemprego voltou a subir no Reino Unido, para 5,1% no final de dezembro, contra 5,0% no final de novembro, refletindo o impacto da pandemia da covid-19 - revelam dados publicados nesta terça-feira (23) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, sigla em inglês).
Trata-se de um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando o impacto econômico da pandemia ainda não havia sido sentido.
Desde fevereiro de 2020, último mês antes do primeiro confinamento para combater a pandemia, o número de empregados registrados caiu em 726 mil, "mas o essencial da queda aconteceu no início da pandemia do coronavírus", afirma o ONS.
O órgão destaca que os jovens entre 18 e 24 anos são os mais afetados pela perda de empregos desde o início da atual crise sanitária.
Setores como restaurantes, lazer, hotelaria e distribuição - fonte de trabalho de muitos jovens - foram muito atingidos pelas restrições impostas para controlar a propagação do vírus.
O número de ofertas de trabalho entre novembro e janeiro caiu 26%, para 559.000, em relação ao ano anterior.
Embora isso mostre uma melhora em relação ao verão boreal (inverno no Brasil), quando as vagas despencaram 60%, o ritmo de melhora diminuiu nos últimos meses, principalmente devido a novas restrições no final de dezembro e ao estrito reconfinamento na Inglaterra em janeiro passado.
Por último, o número de pessoas que recebem benefícios para desempregados, ou de baixa renda, atingiu 2,6 milhões em janeiro, um sinal de que a precariedade e a pobreza estão aumentando no país.
"O aumento da taxa de desemprego (...) é um passo a mais em direção ao pico de 6,5% que esperamos no final do ano, mas, com o fim das restrições devido à covid-19 já à vista, essa taxa poderá voltar para 4% em 2023", perto dos mínimos históricos de antes da pandemia, de acordo com a consultoria Capital Economics.
ved/clp/mar/zm/tt
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