Argentina priorizará em agosto segundas doses de vacinas contra Covid-19
De acordo com nota oficial publicada pelo Ministério da Saúde, o objetivo é que no decorrer do próximo mês 60% das pessoas com 50 anos de idade ou mais já tenham as duas doses aplicadas.
"Concordamos que agosto será o mês da segunda dose, a fim de ter um impacto na redução da mortalidade e hospitalizações diante do risco potencial de circulação persistente da variante delta", declarou a ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, na reunião do Conselho Federal da Saúde, que reúne todas as autoridades sanitárias do país.
A Argentina, com uma população de cerca de 45 milhões de habitantes, iniciou sua campanha de vacinação contra o coronavírus no final de dezembro. De acordo com dados oficiais divulgados nesta terça-feira, 30,2 milhões de doses foram administradas até o momento, e 6,1 milhões de pessoas receberam as duas injeções.
"Se dedicarmos as quatro semanas de agosto para completar as programações, é muito possível que possamos cobrir os 22% daqueles com mais de 50 anos que ainda são necessários para atingir a meta, já que até o momento atingimos 37% de cobertura com programações completas nesse grupo, começando por aqueles que têm o intervalo mais longo", considerou Vizzotti.
Na reunião, o subsecretário de Estratégias de Saúde da Argentina, Juan Manuel Castelli, destacou que 73,8% das pessoas com 18 anos ou mais no país já receberam uma dose de vacina, enquanto essa porcentagem é de 90% entre as pessoas com 60 anos ou mais.
Dados oficiais apontam que 62,1% das pessoas com mais de 70 anos de idade já completaram o cronograma de vacinação, uma porcentagem que cai para 50,4% entre as pessoas com 60 anos ou mais e 37,4% entre as pessoas com 50 anos ou mais.
Conforme acordado, as vacinas da AstraZeneca e da Sinopharm serão utilizadas para completar os cronogramas em agosto. Com relação à segunda dose da Sputnik V, cuja recepção foi atrasada, as autoridades argentinas disseram que trabalharão com a Rússia para acelerar a entrega e também para fortalecer a produção local através do laboratório Richmond.
Além disso, está em estudo a possibilidade de aplicar imunizantes desenvolvidos por outros laboratórios para aqueles que receberam a primeira injeção com Sputnik V. Esse ponto em particular será debatido no próximo domingo, quando informações mais específicas estarão disponíveis.
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