CPI da Covid abre sessão com um minuto de silêncio por Paulo Gustavo
Os parlamentares que integram a CPI da Covid no Senado fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 410 mil mortos pela covid-19, e citaram diretamente o ator Paulo Gustavo, que morreu ontem, aos 42 anos, por complicações da doença.
O senador Humberto Costa (PT-PE) foi o primeiro a pedir homenagens às vítimas.
Pediria que nós fizéssemos uma homenagem ao ator paulo gustavo e também aos mais de 410 mil pessoas que faleceram e as suas famílias Humberto Costa (PT-PE)
Na sequência, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu um minuto de silêncio para prestar condolências.
Em especial, a todas as famílias enlutadas e a Paulo Gustavo, ao que ele representava para cultura brasileira, a cultura é o espelho e a mensagem de um povo. Que o nosso trabalho seja em honra a Paulo Gustavo e milhares de famílias brasileiras
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL), declarou que Paulo Gustavo fez o "Brasil rir com leveza, sem preconceitos", com a personagem inspirada na própria mãe.
Nós o perdemos. A dor e a solidariedade nos unem por ele e pelas mais de 410 mil vítimas da Covid
Renan Calheiros (MDB-AL)
Já o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu que os parlamentares também fizessem um minuto de silêncio em homenagem aos artistas do Amazonas, como Zezinho que cantava na banda Carrapicho.
CPI ouve Nelson Teich hoje
A CPI da Covid recebe hoje o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que ficou pouco menos de um mês no cargo, entre abril e maio do ano passado, para prestar depoimento. Ele sucedeu Luiz Henrique Mandetta e foi sucedido por Eduardo Pazuello. O atual ministro da Saúde é Marcelo Queiroga.
Pazuello alegou ter tido contato com coronéis diagnosticados com covid-19 e, por isso, não poderia depor pessoalmente hoje, às 10h, como previsto. Após debates entre senadores quanto a fazer uma oitiva virtual ou adiá-la, a CPI remarcou o depoimento para 19 de maio. Dessa forma, a fala de Teich à CPI, que estava prevista para ontem, foi adiada para hoje.
Em depoimento de mais de sete horas ontem à CPI, Luiz Henrique Mandetta disse que alertou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a gravidade do coronavírus e expôs série de divergências com o presidente em relação à condução do governo federal no enfrentamento à pandemia.
Ao longo da fala, Mandetta — que não descarta se candidatar ao governo de Mato Grosso do Sul ou à Presidência da República em 2022 — ressaltou que suas ações ações à frente do ministério se basearam em evidências científicas, que várias sugestões não foram seguidas pela Presidência e que o comportamento do presidente teve "impacto" na crise sanitária.
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