UE acusa Rússia de concentrar militares na fronteira ucraniana
"A situação na fronteira ucraniana é muito preocupante. A Rússia está continuando a transferir todo tipo de material militar, incluindo hospitais de campanha, e concentrou mais de 150 mil soldados, o mais alto destacamento do exército russo nas fronteiras ucranianas na história. O risco de um novo aumento é evidente", destacou o chefe da diplomacia.
Destacando ainda "seu forte apoio" a Kiev, Borrell voltou a fazer um apelo para que Moscou "cesse as transferências militares" e "diminua a tensão" na região. "As relações com a Rússia não melhoraram e a tensão aumentou", pontuou ainda.
A crise voltou a aumentar com pequenos incidentes ao longo dos últimos meses nas áreas separatistas do Donbass, após um período de relativa calma após a assinatura do Tratado de Minsk. O pacto foi firmado com a intermediação de Alemanha e França, que tem se reunido com o governo de Kiev para tentar dar uma solução pacífica à crise.
Apesar de negar publicamente, Moscou ajuda os rebeldes com o fornecimento de equipamentos militares e logística para que o combate, iniciado em 2014, não cesse. Na última semana, o governo russo afirmou que movimenta suas tropas "para onde quiser" no território do país e que isso não significa uma guerra.
Mas, alertou que se os ucranianos quiserem se aliar à União Europeia ou à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) há o risco do país sofrer "danos irreversíveis para a manutenção do Estado ucraniano".
Diplomata expulso - A Ucrânia anunciou nesta segunda-feira a expulsão de um diplomata russo, declarado "persona non grata" em resposta à expulsão de um diplomata do país da Rússia.
"O Ministério das Relações Exteriores enviou hoje uma nota em que declara um conselheiro da embaixada russa em Kiev 'persona non grata'. Tem 72 horas para deixar o território do nosso país", disse o porta-voz da pasta, Oleg Nikolenko, à agência AFP. (ANSA).
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