Há novas dificuldades por conta da 2ª onda da pandemia, diz secretário do Tesouro
"A melhora de economia vinha de forma consistente, e isso era visto nos dados de mercado de trabalho do Caged, da população ocupada e nas horas trabalhadas da Pnad. A melhora na arrecadação dos Estados era mais uma evidência dessa recuperação", apontou ele, em evento virtual promovido pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).
Para Funchal, o cenário de hoje ainda mostra um cenário de recuperação, mas o Tesouro não descarta os efeitos de uma segunda onda da pandemia sobre a economia na primeira metade deste ano. "Por isso é importante a aceleração do processo de vacinação, para que economia se recupere no 3º e 4º trimestres deste ano", completou.
Mais uma vez, o secretário do Tesouro defendeu medidas para o controle de despesas obrigatórias e uma reavaliação dos incentivos tributários para a recuperação das receitas. "É preciso melhorar a qualidade dos gastos e da arrecadação. Há um excesso de despesas obrigatórias, com crescimento sistemático. Com isso, o gasto discricionário com investimentos, por exemplo, está no menor nível da história", acrescentou.
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