Irã acusa opositores exilados e Israel de assassinarem cientista
"É certo que os 'Monafeghin' tiveram un papel neste incidente, e o elemento criminal por trás dele foi o regime sionista (Israel) e o Mossad", disse Shamkhani em declarações divulgadas pela televisão estatal.
'Monafeghin' é o termo que as autoridades iranianas usam para se referir ao grupo opositor, integrado ao Conselho Nacional de Resistência do Irã, com sede em Paris e considerado terrotista pelo governo iraniano.
Fakhrizadeh, considerado o pai do programa nuclear iraniano, foi assassinado em uma emboscada na sexta-feira passada, nos arredores de Teerã, cujos detalhes começaram a ser divulgados nesta segunda-feira.
"A operação foi muito complexa e foi realizada com equipamentos eletrônicos, ninguém estava no local", explicou Shamkhani, que também é assessor do líder supremo iraniano, Ali Khamenei.
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional confirmou informações divulgadas com antecedência pela agência semioficial "Fars", que indicaram que o assassinato foi realizado com armas automáticas acopladas a um veículo e acionadas por controle remoto.
"Já existem pistas", afirmou Shamkhani, que também disse que os serviços de Inteligência do Irã teve acesso a informações e sabia que Fakhrizadeh seria alvo de algum ataque.
"Os serviços de Inteligência tinham chegado à conclusão de que ele era um alvo e que no mesmo ponto onde foi assassinado seria realizado algum atentado contra ele", detalhou.
De acordo com Shamkhani, "foram feitos os reforços necessários para a proteção" de Fakhrizadeh, mas reconheceu que "o inimigo utilizou um estilo e método completamente novo e profissional neste assassinato".
Shamkhani revelou que o cientista estava no radar "dos inimigos" há duas décadas e que já houve outras tentativas de assassinato frustradas contra Fakhrizadeh.
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