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Carrefour Brasil cria fundo contra o racismo após assassinato de cliente

João Alberto Silveira Freitas mrreu após ser espancado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre - Reprodução/Twitter
João Alberto Silveira Freitas mrreu após ser espancado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre Imagem: Reprodução/Twitter

24/11/2020 10h34

O Carrefour Brasil comunicou que está apurando todos os fatos e tomando as providências cabíveis em relação à morte por espancamento de João Alberto Silveira Freitas por seguranças de uma loja do grupo em Porto Alegre (RS), na última quinta-feira.

"A companhia não compactua com esse tipo de atitude e, como mencionado acima, está adotando todas as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos nesse ato criminoso", afirmou em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As ações da companhia fecharam em queda de 5,3%, a 19,30 reais, no pior desempenho entre os papéis do Ibovespa, com uma perda em valor de mercado de 2,16 bilhões de reais.

Protestos contra racismo e ataques a lojas da rede ocorreram desde a sexta-feira após Freitas, de 40 anos, ser espancado até a morte na véspera do Dia da Consciência Negra.

Entre as medidas anunciadas, a rede rescindiu o contrato com a empresa que responde pelos seguranças, bem como prometeu reverter o resultado de lojas do Carrefour Brasil no dia 20 a projetos de combate ao racismo no país.

A companhia criou um fundo para promover a inclusão racial e o combate ao racismo, com aporte inicial de 25 milhões de reais, e disse estar trabalhando em mais ações e iniciativas em prol da cultura do respeito e da diversidade.

O Carrefour Brasil também disse que está em contato com a família de Freitas para dar todo suporte necessário.

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