Papa conversa com Macron e expressa 'apoio fraterno' à França
Segundo comunicado do Palácio do Eliseu, a conversa ocorreu na última sexta-feira (30), um dia após o ataque, e Macron assegurou ao líder católico que "continuará lutando contra o extremismo até que todos os franceses possam viver sua fé em paz".
Já Francisco expressou "seu apoio fraterno aos franceses", de acordo com a Presidência. Além disso, ambos mostraram "total convergência" no "repúdio absoluto ao terrorismo e à ideologia de ódio que divide e coloca a paz em perigo".
Na quinta-feira (29), o Papa já havia condenado o atentado "do modo mais forte possível" e expressado "proximidade à comunidade católica da França".
O ataque no principal templo católico de Nice deixou três mortos, incluindo a brasileira Simone Barreto, 44 anos, esfaqueada pelo terrorista Brahim Aouissaoui, que também assassinou um sacristão e decapitou uma mulher.
O ataque reacendeu o medo do terrorismo na França, cerca de duas semanas após a decapitação do professor Samuel Paty por um jihadista. O docente foi morto por ter exibido charges do profeta Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão. (ANSA).
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