EUA: Secretário de Estado é absolvido em venda de armas por US$ 8 bi à Arábia Saudita
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, foi isento de culpa em uma polêmica venda de armas à Arábia Saudita, disse um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado hoje, antes mesmo do relatório sobre a investigação interna ser publicado.
O relatório do inspetor-geral concluiu que o Departamento de Estado "cumpriu integralmente a lei e não encontrou nenhuma falha na maneira como a administração utilizou o procedimento de emergência previsto na lei", disse a repórteres o funcionário, que pediu anonimato.
A fonte não especificou quando será divulgado o relatório interno sobre o caso que levou à demissão do inspetor-geral que iniciou a investigação, Steve Linick, mas o Departamento de Estado divulgou trechos em nota.
Pompeo havia sido acusado de abuso de poder após recorrer, em maio de 2019, a um obscuro procedimento de emergência para desbloquear, apesar da oposição do Congresso dos EUA, uma venda de armas no valor de US$ 8,1 bilhões ao reino da Arábia Saudita e outros aliados árabes.
Os parlamentares haviam decidido barrar a venda para protestar contra o polêmico assassinato, poucos meses antes, do jornalista saudita Jamal Khashoggi.
O crime foi atribuído pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos a ordens dadas a agentes secretos pelo príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman.
De acordo com o comunicado do Departamento de Estado, o relatório conclui que "a utilização pelo secretário de Estado em maio de 2019 do procedimento de emergência foi realizada em conformidade com o artigo 36 da AECA", como é chamada a lei americana sobre exportação de armas.
O departamento alegou ainda que este mesmo procedimento foi usado por cinco dos últimos sete presidentes dos EUA.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.