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Governo Bolsonaro já empregou 254 militares em cargos comissionados

Levantamento mostra que só o Banco Central e o ministério do Turismo não tiveram a presença de militares no governo Bolsonaro - Equipe de transição/Rafael Carvalho
Levantamento mostra que só o Banco Central e o ministério do Turismo não tiveram a presença de militares no governo Bolsonaro Imagem: Equipe de transição/Rafael Carvalho
do UOL

Do UOL, em São Paulo

13/07/2020 11h21Atualizada em 17/07/2020 11h01

Cerca de 254 militares já trabalharam em alguma pasta do governo federal até agora. A informação foi divulgada hoje pela agência de dados Fiquem Sabendo, especializada na Lei de Acesso à Informação.

A lista de militares em cargos comissionados em ministérios subordinados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) analisou dados de 2019 e 2020 — alguns são temporários e já não estão mais no governo.

Em primeiro lugar, vem o ministério da Defesa, com 56 cargos ocupados por militares. Em seguida, o ministério da Justiça e Segurança Pública, com 42 nomes.

O ministério da Casa Civil, que tem ligação direta com o presidente, empregou já 30 militares; a pasta da Ciência e Tecnologia contou já com 22, seguido da Secretaria-Geral da Presidência da República, com 20.

o Ministério da Saúde — atualmente sob comando interino do general Eduardo Pazuello — apresentou 14 cargos comissionados para militares.

Seguindo a lista da agência, ainda tem o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a pasta de Meio Ambiente com 13 cada uma, além de Minas e Energia com 11 e o ministério de Comunicações com dez.

Com menos de uma dezena, somente o ministério da Cidadania, com sete militares; da Educação, da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Regional, com três cada um; das Relações Exteriores e da Economia com 2; e a Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), a pasta de Infraestrutura e o da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos com 1 militar.

Os únicos órgãos do governo sem a presença de militares até agora, segundo a agência Fiquem Sabendo, foram o Banco Central e o ministério do Turismo.

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