Johnson acerta aposta e obtém vitória esmagadora a favor do Brexit no Reino Unido, diz pesquisa
Uma pesquisa de boca de urna aponta para uma vitória esmagadora do Partido Conservador, do primeiro-ministro Boris Johnson, nas eleições legislativas antecipadas realizadas nesta quinta-feira (12) no Reino Unido. Johnson, ferrenho defensor do Brexit, teria obtido ampla maioria no Parlamento, de acordo com a sondagem do instituto Ipsos/MORI.
O premiê britânico parece ter vencido sua aposta e nada mais o impede de retirar o Reino Unido da União Europeia no dia 31 de janeiro de 2020, rompendo um casamento de 47 anos. Os conservadores teriam conquistado 368 cadeiras das 650 vagas do Parlamento britânico. A oposição trabalhista teria obtido apenas 191 assentos, o Partido Nacional Escocês, 55, e os liberais-democratas, 13 vagas.
Na eleição precedente, em 2017, os conservadores elegeram 317 deputados. Se a projeção for confirmada, os governistas terão mais 51 deputados em Westminster, o melhor desempenho desde Margaret Thatcher. Já a oposição trabalhista, conduzida por Jeremy Corbyn, perde 71 parlamentares, segundo a boca de urna. Os resultados finais serão conhecidos nas próximas horas.
A libra esterlina registrou alta logo após o anúncio da pesquisa.
Esta foi a quarta vez que o Reino Unido foi às urnas nos últimos quatro anos - três delas para eleger membros do Parlamento, além do referendo que decidiu pela saída do país da União Europeia.
Desde que a eleição foi convocada, as pesquisas de opinião vinham indicando a vitória de Johnson. A principal estratégia dos trabalhistas foi tentar fazer com que os conservadores não conseguissem a maioria ampla. Corbyn evitou falar de Brexit e preferiu se concentrar em chamar a atenção dos eleitores para outros grandes problemas do país, depois de nove anos de governo conservador. Por exemplo, a crise do sistema público de saúde e os níveis recordes de pobreza e desigualdade social.
Corbyn tentou manter a popularidade que tem com os jovens, mas não conseguiu o mesmo arranque que na campanha de 2017.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.