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Eslovênia lança processo de reconhecimento de Estado palestino

09/05/2024 11h56

O governo esloveno adotou, nesta quinta-feira (9), um decreto para o reconhecimento de um Estado palestino e quer enviá-lo ao Parlamento para sua aprovação antes de 13 de junho, no marco de uma iniciativa de vários países europeus. 

"O decreto para o reconhecimento da Palestina faz parte de nossos esforços para pôr fim o quanto antes às atrocidades em Gaza", declarou o primeiro-ministro esloveno, o liberal Robert Golob, em uma coletiva de imprensa na capital Liubliana. 

A ministra eslovena das Relações Exteriores, Tanja Fajon, parabenizou na rede social X um "passo decisivo e irreversível para o reconhecimento". 

Basta uma maioria simples para aprovar o decreto no Parlamento de 90 assentos, onde a coalizão de centro-esquerda de Golob possui 51 cadeiras. 

Em março, Eslovênia, Espanha, Irlanda e Malta, todos membros da União Europeia (UE), disseram estar "dispostos" a dar esse passo se ele puder "contribuir positivamente" para resolver o conflito palestino-israelense. 

O presidente de Governo espanhol, Pedro Sánchez, defendeu ante o Parlamento em 10 de abril que reconhecer o Estado palestino fazia parte do "interesse geopolítico da Europa". 

A UE tenta ganhar mais peso no debate, em um momento em que cresce a indignação internacional por causa da crise humanitária que Gaza vive, em virtude da ofensiva israelense lançada em resposta ao ataque do Hamas. 

Mas até agora, nem França nem Alemanha, líderes do bloco, seguem o movimento. 

Até o momento, 137 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a existência de um Estado palestino. O Brasil reconhece a Palestina como Estado desde 2010. 

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© Agence France-Presse

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