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Universidade de Columbia cancela cerimônia de formatura por protestos contra guerra em Gaza

Manifestantes do acampamento pró-Palestina no Campus de Columbia barricam-se dentro do Hamilton Hall, um edifício acadêmico que foi ocupado em movimentos estudantis anteriores, na terça-feira, 30 de abril de 2024, na cidade de Nova York - ALEX KENT/Getty Images via AFP
Manifestantes do acampamento pró-Palestina no Campus de Columbia barricam-se dentro do Hamilton Hall, um edifício acadêmico que foi ocupado em movimentos estudantis anteriores, na terça-feira, 30 de abril de 2024, na cidade de Nova York Imagem: ALEX KENT/Getty Images via AFP

06/05/2024 09h55Atualizada em 06/05/2024 12h06

A Universidade de Columbia, epicentro dos protestos contra a guerra em Gaza, anunciou, nesta segunda-feira (6), que cancelou a principal cerimônia de formatura, que aconteceria na próxima semana.

A instituição afirmou que "renunciará" à cerimônia universitária prevista para 15 de maio e, em vez disso, organizará uma série de eventos com presença reduzida.

"Estamos decididos a oferecer a nossos alunos a celebração que eles merecem e desejam", anunciou a universidade americana, sustentando que "eventos escolares menores são melhores para eles e suas famílias".

"Vamos concentrar nossos recursos nessas cerimônias escolares e mantê-las seguras, respeitosas e em bom funcionamento", afirmou o comunicado, acrescentando que a universidade já está "fazendo um grande esforço para alcançar este objetivo".

As manifestações em protesto à guerra de Israel contra o Hamas em Gaza abalaram os campi universitários nos Estados Unidos durante semanas, provocando medidas contundentes, prisões em massa e uma medida da Casa Branca para restabelecer a ordem.

Na semana passada, a polícia entrou no campus na Universidade de Columbia para expulsar um grupo de estudantes que tinham ocupado um edifício e desmantelar o acampamento montado nos jardins da unidade educacional.

Os manifestantes exigiram que a instituição cortasse todos os laços econômicos com Israel e empresas que se beneficiam da guerra, bem como garantissem a transparência financeira.

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© Agence France-Presse

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