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Polícia prende 23 suspeitos que teriam ligação com o Comando Vermelho em GO

Douglas Alves Machado foi preso pela Polícia Civil de Goiás - Divulgação
Douglas Alves Machado foi preso pela Polícia Civil de Goiás Imagem: Divulgação
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/04/2024 16h06

A Polícia Civil de Goiás prendeu 23 suspeitos de integrarem uma organização criminosa ligada ao Comando Vermelho, responsáveis por crimes de homicídio, tráfico de drogas, de armas, de munições e lavagem de dinheiro em Goiânia.

O que aconteceu

Entre os presos, está Douglas Alves Machado, conhecido como Cara de Cavalo, apontado pela polícia como o líder da organização criminosa. Ele foi detido na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, em uma ação conjunta entre as polícias Civil de Goiás e do Rio, em 31 de março. Os outros 22 suspeitos foram detidos nesta terça-feira (9).

Douglas era considerado foragido da Justiça desde o ano passado e estava refugiado na Rocinha, comunidade dominada pelo Comando Vermelho no Rio. De acordo com as investigações, ele liderava a distribuição de drogas em vários bairros das regiões central e centro-oeste de Goiânia, e era o responsável por "mandar matar sem o menor pudor qualquer um que atrapalhasse" os seus negócios criminosos.

Grupo é suspeito de cometer pelo menos dez assassinatos em regiões onde Douglas operava as atividades ilícitas. Segundo a polícia, os outros detentos recebiam ordens do Cara de Cavalo e eram os responsáveis por comercializar as drogas, armas e munições, além dos assassinatos.

Durante a operação a polícia apreendeu armas de fogo, munições, drogas, veículos, celulares e R$ 87.810,00 em espécie. Agora, a polícia quer determinar a participação de cada suspeito nos crimes e prender os foragidos.

Douglas tinha mandado de prisão definitiva por crimes de homicídio qualificado, lesão corporal e uso de documento falso. Agora, ele também deve responder por associação a organização criminosa, tráfico de drogas, posse de armas e munições e lavagem de dinheiro. Os outros 22 detentos, que não tiveram as identidades reveladas, também responderão por essas tipificações, além da suspeita de homicídio. O UOL não conseguiu contato com a defesa de Douglas.

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