Chile registra queda de 13% em número de novos casos nos últimos 7 dias
Os dados de novas infecções reforçam a tese defendida ontem pelas autoridades de que o número de pacientes se estabilizou, após várias de um aumento significativo de casos, chegando a registrar mais de 8 mil infectados por dia e colocar os hospitais no limite.
O número total de pessoas que foram diagnosticadas com covid-19 desde o início da pandemia chega a 1,5 milhão, das quais 41.091 estão atualmente na fase ativa do vírus.
Quanto aos óbitos, o total de vítimas chega a 31.259 no país.
Até o momento, 3.286 pessoas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e há apenas 188 leitos disponíveis para novos pacientes em todo o país.
Tudo isso com o Chile tendo um dos processos de vacinação mais bem-sucedidos do mundo: conseguiu imunizar 60% da população-alvo (cerca de 15 milhões de pessoas) com duas doses e mais de 76% com uma injeção.
Para evitar a propagação do vírus, dezenas de bairros em todo o país, incluindo toda a capital, estão em quarentena, o que significa que todo comércio e escolas não essenciais permanecem fechados nessas regiões.
A este respeito, quase 100 organizações da sociedade civil apelaram às autoridades para implementar um plano de reabertura "responsável das atividades".
Este é um confinamento mais flexível que os anteriores, uma vez que aqueles que têm a carteira de vacinação - medida recentemente implantada - poderão passear e fazer compras essenciais sem restrições: os demais só podem sair duas vezes por semana.
A Faculdade de Medicina, no entanto, propôs esta semana um plano intensivo para realizar o que chamou de "curto-circuito epidêmico" com duração de três semanas, que seria aplicado apenas uma vez em locais com alta incidência de casos e implicaria no fechamento de todas atividades produtivas e comercialização.
O Chile mantém suas fronteiras fechadas até o próximo dia 30. O toque de recolher obrigatório é mantido das 22h às 5h (hora local), assim como o estado de emergência.
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