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Covid: Ministério da Saúde distribui mais 5,6 milhões de doses a estados

O atraso na entrega das vacinas tem provocado desde semana passada a suspensão da campanha de vacinação em diversas cidades do país - Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo
O atraso na entrega das vacinas tem provocado desde semana passada a suspensão da campanha de vacinação em diversas cidades do país Imagem: Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo
do UOL

Colaboração para o UOL

12/05/2021 18h18

O Ministério da Saúde começou a distribuir hoje mais um lote com 5,6 milhões de doses de vacinas contra covid-19. São 3,7 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, que é fabricada no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e 1,9 milhão da Coronavac, do Instituto Butantan.

De acordo com a pasta, a nova remessa é destinada para segunda proteção de trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 69 anos e entre 85 e 89 anos, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, além de dar continuidade a imunização de pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente.

O atraso na entrega das vacinas tem provocado desde semana passada a suspensão da campanha de vacinação em diversas cidades do país. No dia 3, pelo menos sete capitais estavam com a aplicação da segunda dose da Coronavac retardada. Nesta semana, o problema atingiu diversos municípios do Rio.

Falta de IFA pode comprometer novas entregas

Hoje, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, descartou a possibilidade de um novo lote de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) vindo da China chegar ao Brasil amanhã. A expectativa era receber dois mil litros do insumo. Ainda de acordo com ele, não há previsão para que o IFA seja liberado pelos chinenes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), postou em uma rede social que conversou com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, sobre o envio de mais IFA para o país.

Segundo Doria, "o governo federal deve um pedido de desculpas ao governo chinês pelo desrespeito ao país que está ajudando o Brasil a vencer a pandemia e salvar vidas".

A fala do tucano se refere a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que acusou, mais uma vez, a China de fabricar o vírus.

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