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Irã supera marca de 50 mil infectados e 3,1 mil mortos pelo novo coronavírus

Clérigo tem temperatuda medida no aeroporto de Najaf, no Iraque, após desembarcar de voo procedente do Irã - ALAA AL-MARJANI
Clérigo tem temperatuda medida no aeroporto de Najaf, no Iraque, após desembarcar de voo procedente do Irã Imagem: ALAA AL-MARJANI

Teerã

02/04/2020 16h09

O Irã ultrapassou hoje a marca de 50 mil infectados pela covid-19, dos quais 3.160 morreram, desde que os primeiros casos foram diagnosticados no país, há seis semanas.

O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianush Yahanpur, informou que 2.875 novos casos e 124 mortes foram confirmados nas últimas 24 horas.

Yahanpur apontou a existência de quase 4.000 pacientes em estado crítico, mas, ao mesmo tempo, mais de 16 mil pessoas já superaram a doença.

Em fevereiro, logo após a detecção das primeiras infecções, as autoridades iranianas fecharam escolas e universidades e pouco a pouco tomaram mais medidas como o cancelamento de eventos culturais, esportivos e religiosos.

Mais recentemente, as viagens foram proibidas, estabelecendo controles para impedir a entrada e a saída das cidades, e todos os estabelecimentos não essenciais foram fechados.

Essas medidas estão claramente afetando uma economia já gravemente prejudicada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos há dois anos, após este país ter saído de forma unilateral do acordo nuclear de 2015.

Apesar da crise, o presidente iraniano, Hassan Rohani, garantiu hoje que não haverá problemas de escassez, graças ao armazenamento de produtos agrícolas e industriais.

Ele também garantiu a existência de reservas em moeda estrangeira suficientes para cobrir as necessidades médicas e os produtos básicos até o final do ano.

"A luta contra a pobreza é tão importante quanto a luta contra o coronavírus", disse Rohani, cujo governo planeja suspender algumas das restrições para impulsionar a economia.

As restrições, por enquanto, estão em vigor até o próximo dia 8 e, segundo o presidente, a Sede Nacional para Gerenciamento e Luta contra o Coronavírus decidirá no domingo se prolongará ou não a sua aplicação.

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