Mortes voltam a subir na Itália, mas contágios desaceleram
O dado representa um aumento em relação às 812 vítimas confirmadas na segunda (30), mas, em termos percentuais, o crescimento em relação ao dia interior foi menor: 7,2% contra 7,5%.
Já o número de contágios chegou a 105.792, o que significa uma expansão de 4% em termos percentuais, o menor índice desde 28 de fevereiro, quando a Defesa Civil passou a divulgar apenas um relatório por dia. Esse é o nono balanço seguido com expansão inferior a 10% nos casos.
Em termos absolutos, o crescimento nesta segunda-feira foi de 4.053 contágios, valor quase igual aos 4.050 registrados na segunda-feira. Já a quantidade de curados ganhou o acréscimo de 1.109 pessoas, chegando a 15.729.
Com isso, o número de casos ativos atingiu 77.635, alta de 2,8%, segundo menor crescimento na série histórica. Desse total, 45.420 pessoas estão em isolamento domiciliar; 28.192 pacientes estão internados em quartos normais; e 4.023 seguem em UTIs.
De acordo com o presidente do Instituto Superior da Saúde da Itália (ISS), Silvio Brusaferro, a pandemia já atingiu seu "pico" no país, mas este se apresentará na forma de um "platô", ou seja, a curva de contágios ainda levará um tempo para começar a cair.
A tendência de desaceleração é verificada há pouco mais de 10 dias, devido às medidas de confinamento impostas pelo governo.
No entanto, como as UTIs italianas seguem saturadas, a diminuição no ritmo de contágio ainda não se reflete no número de mortes, que segue oscilando a cada dia.
Por outro lado, o número de novas internações em UTIs está caindo diariamente. Segundo Roberto Bernabei, membro do Comitê Técnico Científico (CTS) do governo, foram 120 pacientes a mais em 26 de março e 42 nesta terça-feira. (ANSA)
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