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BB Seguridade diz que chuvas no RS devem ter pouco impacto em resultado

06/05/2024 12h22

SÃO PAULO (Reuters) -A BB Seguridade não espera que as chuvas que destruíram cidades no Rio Grande do Sul tenham efeito significativo em seus resultados nos próximos trimestre, diante da baixa contratação de seguros de propriedade na região Centro-Sul.

"Não esperamos nenhum tipo de impacto material desta catástrofe no nosso resultado", disse o diretor financeiro da companhia, Rafael Sperendio, em conferência com analistas.

Segundo ele, boa parte da safra de soja da região já foi colhida e em outras culturas a exposição da BB Seguridade é muito baixa.

"Em termos de sinistros, esse evento tem concentração em estruturas físicas, como instalações, armazenagem, edifícios, mas infelizmente a cultura de proteção é pouco difundida", disse o executivo.

Sperendio afirmou que atualmente os seguros residenciais não chegam a 10% do total de prêmios da BB Seguridade "e o Sul é uma fração desta pequena parcela".

O executivo, porém, afirmou que a demanda por seguros deve crescer no Centro-Sul, mas ainda é cedo para se fazer projeções pois há incertezas sobre o espaço no orçamento das famílias para isso.

Questionado sobre eventuais altas de preços de seguros, o diretor financeiro da companhia afirmou que atualmente não há expectativa para elevações no seguro rural no próximo ciclo, embora exista a expectativa de aumento na demanda a partir de meados do ano quando meteorologistas afirmam esperar início dos efeitos do fenômeno climático La Niña.

A BB Seguridade divulgou mais cedo alta de 5% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre um ano antes, com a performance do início do ano sendo melhor que a prevista pela companhia para o ano todo.

O diretor financeiro do braço de seguros e previdência do Banco do Brasil afirmou que a probabilidade da empresa conseguir ficar na metade superior de suas projeções para no "aumento bastante" após o resultado do primeiro trimestre.

As ações da empresa subiam 0,6% às 13h32, enquanto o Ibovespa tinha avanço de 0,3%.

(Por Alberto Alerigi Jr.Edição de Paula Arend Laier e Pedro Fonseca)

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