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EXCLUSIVO: CEO da Petrobras vai renunciar antes do fim do mandato em abril, dizem fontes

Caio Mario Paes de Andrade - Divulgação
Caio Mario Paes de Andrade Imagem: Divulgação

Marta Nogueira, Rodrigo Viga Gaier e Sabrina Valle

Da Reuters, no Rio de Janeiro

23/12/2022 19h06

Caio Paes de Andrade decidiu renunciar ao cargo de presidente da Petrobras antes do fim de seu mandato em abril de 2023, mas ainda não definiu uma data para deixar o cargo, disseram à Reuters seis fontes com conhecimento do assunto.

A saída antecipada do executivo demandará que seja escolhido um interino para presidir a Petrobras até que sejam concluídos todos os trâmites burocráticos e de governança necessários para que um novo presidente possa ser indicado pelo governo federal e tome posse.

Procurada, a Petrobras disse que não iria comentar. Andrade não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

Quem é Paes de Andrade

  • É formado em Comunicação Social pela Unip (Universidade Paulista) e fez pós-graduação em Administração e Gestão pela Universidade de Harvard (1992-1993), nos Estados Unidos.
  • Também é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Duke (1997-1998), também nos EUA.
  • É fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer e, em 2019, deixou a iniciativa privada e mudou para a área pública.
  • Atuou como presidente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública de tecnologia da informação, até agosto de 2020, quando saiu para assumir o atual cargo.

Assumiu em junho deste ano

Caio Mário Paes de Andrade assumiu a presidência da Petrobras em junho deste ano. O nome dele foi aprovado ontem pelo Conselho de Administração da Petrobras, por 7 votos a 3. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e será o quarto presidente da companhia durante o atual governo.

Trocas do comando da Petrobras no governo Bolsonaro

Andrade foi o quarto a comandar a Petrobras durante o governo Bolsonaro. A empresa já foi presidida por Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna e José Mauro Coelho, que renunciou após 67 dias no cargo, período em que foi alvo de críticas de Bolsonaro e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por causa da política de preços praticada pela Petrobras.

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