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Apoiado por Planalto e PT, Rodrigo Pacheco oficializa candidatura ao Senado

Apadrinhado do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pacheco é apoiado pelo Planalto e pelo PT - Marcos Oliveira/Agência Senado
Apadrinhado do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pacheco é apoiado pelo Planalto e pelo PT Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado
do UOL

Natália Lazaro

Colaboração para o UOL, em Brasília

19/01/2021 18h13Atualizada em 19/01/2021 21h07

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) oficializou hoje a candidatura para a presidência do Senado Federal, dando largada na disputa pela chefia do Congresso Nacional. Apesar de ter sido apadrinhado pelo atual presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e pelo Palácio do Planalto, ele conseguiu apoio da oposição ao governo, fechando bancada com o PT e PDT.

Na nota que oficializou a candidatura, Pacheco promete preservar a independência do Senado para tomar decisões "livres e autônomas" e a unificação das instituições. O senador é novo na Casa e está há apenas seis anos na carreira política. Embora lançado pelo apoio e suporte de Alcolumbre, Pacheco tenta sair da sombra do coligado para seguir como candidato preferido de ambos extremos.

Em dezembro, ele passou a véspera de Natal em um almoço de confraternização com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a convite do chefe do executivo. No menu, a articulação política do candidato para ocupar a cadeira maior do Senado.

Enquanto advogado, Pacheco defendeu réu do mensalão e ocupou a cadeira da presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em 2017, quando analisavam denúncia contra o ex-presidente Michel Temer.

Para ser eleito em primeiro turno, o candidato deve levar 41 votos dos 81 senadores. As bancadas do DEM, PDT, PT, PSD, PSC, PROS, PP, PL e Republicanos devem fechar com parlamentar, totalizando os 41 pontos necessários. Porém, a abertura do PSDB aumentou as possibilidades de Pacheco, podendo levar 45 votos, segundo apuração do UOL.

A data da eleição ainda não foi oficializada por Alcolumbre, que já decidiu que o voto será secreto, com cédulas de papel, com votação presencial.

Do outro lado, a principal rival do advogado é Simone Tebet (MDB-MS), que conta com o apoio da maior bancada do Senado, com 15 parlamentares. Se eleita, ela será a primeira mulher a assumir a presidência do Senado Federal. Atual presidente da CCJ, ela levanta a bandeira contra a corrupção e pretende criar uma casa independente do Poder Executivo. Pela contagem do UOL, a senadora já conta com 34 votos favoráveis ao mandato.

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