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Moderna pede permissão a EUA e UE para comercializar vacina contra Covid-19

30/11/2020 14h23

Washington, 30 nov (EFE).- A farmacêutica Moderna anunciou nesta segunda-feira que solicitou a autorização para comercializar sua vacina contra a Covid-19 tanto à Food and Drug Administration (FDA) - órgão similar à Anvisa nos Estados Unidos -, como à Agência Europeia de Medicamentos, da União Europeia (UE).

Os órgãos reguladores analisarão os dados dos testes da vacina de RNA mensageiro e decidirão se o imunizante é suficientemente seguro e eficaz para ter a implementação recomendada.

Segundo a empresa, a análise de eficácia da fase 3 de testes da vacina da Moderna incluiu 30 mil participantes e apresentou 94,1% de eficácia, com uma tolerância boa e sem problemas graves de segurança até o momento.

O estudo da terceira fase superou os dois meses de acompanhamento depois da vacinação, conforme exige a FDA para a autorização do uso emergencial, disse a companhia em comunicado.

A farmacêutica afirma também que a eficácia da vacina contra os casos mais graves de Covid-19 é de 100%.

As primeiras doses poderão ser administradas a partir de 21 de dezembro caso o processo avance sem problemas e a aprovação seja concedida, disse Stéphane Bancel, diretor executivo da Moderna, em entrevista ao jornal "The New York Times".

A Moderna afirma que, segundo uma análise anterior, as reações adversas mais comuns são dor e vermelhidão no local da injeção, fadiga, dor muscular, dor em articulações, dor de cabeça.

"Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir a Covid-19 com uma eficácia de 94,1% e, o mais importante, a capacidade de prevenir a Covid-19 grave. Acreditamos que nossa vacina proporcionará uma nova e poderosa ferramenta que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, internações e mortes", comentou Bancel. EFE

int/vnm

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