Topo
Notícias

Esse conteúdo é antigo

Ataques da Síria e Rússia em Idlib provocaram a morte de 20 civis

Combatente rebelde caminha pelos destroços de um avião do regime sírio abatido por jihadistas em Khan Sheikhun, na província de Idlib, em agosto - Omar Hj Kadour/AFP
Combatente rebelde caminha pelos destroços de um avião do regime sírio abatido por jihadistas em Khan Sheikhun, na província de Idlib, em agosto Imagem: Omar Hj Kadour/AFP

Em Beirute

07/12/2019 14h26

Ataques do Exército da Síria, com apoio da Rússia, deixaram neste sábado, pelo menos, 20 civis mortos na província de Idlib, no noroeste do país, que é o último bastião de forças opositoras ao governo, segundo informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

A ONG relatou que cinco pessoas, entre elas três crianças, morreram na localidade de Abdita, ao sul de Idlib, após lançamento de explosivos a partir de helicópteros das forças militares, que busca avançar na região. Outro homem ainda faleceu em outra localidade da mesma região.

Nove civis, incluindo três menores de idade, morreram durante um bombardeio do Exército russo contra Balyun, e mais uma criança perdeu a vida em um ataque aéreo em Bishgas; as duas regiões no sudoeste da província alvo de intensa ofensiva.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos relata ainda que o número de mortos pode aumentar, já que há mais de 40 feridos.

A Defesa Civil do país asiático, que faz trabalho de resgate em zonas que fogem do controle das autoridades, informou que quatro civis, sendo uma criança, morreram hoje por ataques de aviões russos que atacaram edifícios residenciais, uma escola e uma mesquita em Al Barah.

Os chamados Capacetes Brancos, por sua vez, relataram no Twitter que aviões do regime sírio e da Rússia realizaram ação contra povoados de Yabal al Zawiya.

As forças militares da Síria e aliados retomaram operações em Idlib desde meados de novembro, depois da suspensão em agosto deste ano. O presidente Bashar al Asad garantiu diversas vezes que recuperará o domínio do território, que é controlado em grande parte pela ex-filial da Al Qaeda, a Organização pela Libertação do Levante.

Notícias