Leilão de vinhos do Rigopiano irrita familiares de vítimas
A notícia revoltou familiares das 29 vítimas da tragédia, que descobriram a notícia apenas no fim da semana passada, embora o leilão tenha sido feito em 30 de outubro. "O que mais os chocou foi o fato de ter havido um leilão com pessoas competindo para assegurar as garrafas da cantina da morte", disse o advogado dos parentes, Romolo Reboa.
O leilão foi autorizado pelo Tribunal de Pescara, no âmbito do processo de falência da empresa dona do Hotel Rigopiano. Apenas um dos 15 lotes acabou vendido, mas já foi o suficiente para causar indignação. "Quem vai fazer esse brinde macabro?", questionaram os familiares das vítimas.
O lote leiloado inclui vinhos premiados, espumantes e cervejas que ficavam na cantina do hotel. Já os outros contemplam objetos como quadros, móveis, vasos, livros, esculturas, pratos, banheiras de hidromassagem e aparelhos de tratamento estético.
A avalanche sobre o Rigopiano ocorreu em 18 de janeiro de 2017, em meio à sequência de terremotos na Itália Central. Mais de 20 pessoas respondem por crimes como desastre culposo, homicídios culposos, falsidade ideológica, construção abusiva e abuso de poder, mas até hoje ninguém foi condenado.
Os funcionários do hotel, que estava bloqueado pelo mau tempo, já haviam solicitado resgate, e os hóspedes estavam reunidos na recepção e nas áreas de convivência, aguardando a chegada de um caminhão limpa-neve para ir embora. (ANSA)
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