Protestos no Chile deixam três mortos em Santiago
"Escutei com humildade a voz de meus compatriotas e não terei medo de seguir escutando esta voz. Vamos suspender o aumento nas passagens do metrô", disse o presidente em uma transmissão. Além disso, o mandatário, que já havia decretado estado de emergência em algumas cidades, ampliou a medida para as províncias de Concepción e Valparaíso, além de outras três regiões. "O objetivo deste estado de emergência é muito simples, mas muito profundo: garantir a ordem pública, a tranquilidade dos habitantes da cidade de Santiago, proteger bens públicos e privados e, acima de tudo, garantir os direitos de todos", disse.
Em seu discurso, Piñera explicou ainda que sua atitude exigirá uma rápida aprovação de lei, "até que cheguemos a um acordo sobre um sistema que proteja melhor nossos compatriotas contra aumentos repentinos e inesperados nos preços do dólar e do petróleo".
O general Javier Iturriaga, por sua vez, decretou toque de recolher enquanto os incidentes, em diferentes partes da capital, se intensificam. A medida é válida entre as 22h (horário local) e 7h deste domingo.
Já o ministro da Defesa do país, Alberto Espina, anunciou que 1500 militares foram enviados às ruas para controlar a situação.
Ao todo, mais de 9 mil homens foram mobilizados. Os protestos foram ampliados para refletir o descontentamento geral com o alto custo de vida em um dos países mais estáveis da América Latina. Mais de 300 pessoas foram presas e 156 ficaram feridas, assim como 11 civis, informou a polícia. (ANSA)
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