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Chile vive novo dia de distúrbios e protestos contra a desigualdade social

20/10/2019 15h02

Santiago (Chile), 20 out (EFE).- Os distúrios retornaram às ruas do Chile neste domingo, com epicentro na Praça Baquedano - também conhecida como Praça Itália - da capital e confrontos entre grupos violentos e forças de segurança em meio a uma nova manifestação contra as desigualdades do país.

A praça no centro de Santiago é o ponto de encontro de pessoas que chegam de todas as avenidas próximas, algumas com atitude violenta, lançando paralelepípedos e pedras em direção aos policiais, derrubando semáforos e placas.

Outras pessoas protestam pacificamente com panelaços em uma nova demonstração do descontentamento com o aumento do custo de vida e as desigualdades do país.

O aumento do preço do metrô na semana passada foi o estopim da insatisfação popular, que gerou violentos distúrbios, desde a queima de estações de metrô até saques a estabelecimentos comerciais.

Por esses distúrbios, a Região Metropolitana, na qual fica a capital do país, se encontra em estado de emergência, o que concede ao Exército a responsabilidade de manter a ordem.

A medida também vale para outras quatro regiões do país: Valparaíso (centro), Concepción (sul), as cidades de Coquimbo e La Serena, na região de Coquimbo (norte), e a cidade de Rancagua, em O'Higgins (centro), desde a madrugada deste domingo.

Para Santiago, Valparaíso e Concepción também foi adotado até as 7h hora desta manhã (horário de Brasília) um toque de recolher que proibiu a liberdade de movimento da população. Mesmo assim, alguns incidentes continuaram a ocorrer até o amanhecer, principalmente saques em supermercados.

As autoridades já anteciparam que o toque de recolher também será adotado nesta noite em Concepción, das 22h até as 6h de segunda-feira. EFE

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