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Ataque extremista mata 13 militares na Síria

Vista área de Aleppo - Getty Images
Vista área de Aleppo Imagem: Getty Images

Em Beirute (Líbano)

20/04/2019 10h18

Treze militares do Exército sírio morreram hoje no norte do país, em um ataque do grupo jihadista HTS (Hayat Tahrir al-Sham), antigo braço da rede Al-Qaeda - informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

"De madrugada, o Exército Abu Bakr al-Siddiq, vinculado ao HTS, atacou bloqueios e posições das forças favoráveis ao regime nos limites ocidentais da cidade de Aleppo (norte)", indicou o OSDH.

"Continuam os violentos combates acompanhados de um intenso bombardeio. Pelo menos 13 soldados e combatentes leais ao regime morreram, assim como oito jihadistas", afirmou o Observatório.

O ataque foi uma resposta a bombardeios da artilharia síria contra setores controlados pelos jihadistas no oeste da província de Aleppo e no sul da província de Idlib (noroeste), acrescentou a fonte.

O ataque acontece depois da morte de pelo menos 35 soldados sírios em ataques cometidos nas últimas 48 horas pelo Estado Islâmico no leste da Síria.

De acordo com o Observatório, "27 soldados e combatentes favoráveis ao regime, entre eles quatro oficiais sírios de alto escalão", morreram em uma série de ataques no deserto do leste da província de Homs.

Oito combatentes, incluindo dois oficiais, morreram na província de Deir Ezzor, ao leste, uma zona desértica que se estende do centro da Síria até a fronteira iraquiana, completou a mesma fonte.

Estes forma os ataques mais letais lançados pelo EI contra as forças do governo desde que as forças curdo-árabes sírias puseram fim ao "califado" do grupo jihadista em 23 de março passado, indicou o Observatório.

A autoria do ataque foi reivindicada pelo Estado Islâmico, por meio de sua agência de propaganda Amaq.

Os combatentes do Estado Islâmico armaram uma "emboscada" para as forças "que tentavam perseguir os jihadistas", relatou a Amaq.

Nos combates, que se prolongaram até a noite de sexta, também morreram seis extremistas, afirmou o Observatório.

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