Universidade no AP é investigada por suspeita de cobrar por diplomas
A Polícia Federal investiga hoje servidores públicos da Unifap (Universidade Federal do Amapá) que cobravam R$ 150 para acelerar a emissão de diplomas.
O que aconteceu
A Federal do Amapá emite diplomas para universidades que não podem registrar seus próprios certificados. Por determinação do MEC (Ministério da Educação), instituições de ensino com menos de oito cursos precisam enviar os diplomas para uma federal para viabilizar o registro. Pedidos de todo o Brasil estariam sendo enviados devido a baixa demanda no estado amapaense.
A Unifap é suspeita de se aproveitar da regra para cobrar uma taxa que acelerasse o serviço. A Polícia Federal deflagrou hoje uma operação com três mandados de busca e apreensão, cumpridos em Macapá. Investigados podem responder por crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica.
A PF também investiga se a FATECH (Faculdade de Teologia e Ciências Humanas) estaria vendendo diplomas sem que o aluno tivesse concluído o curso. Alunos de curso superior e pós-graduação de Macapá apresentavam certificado de ''curso livre'' em teologia e alguns funcionários adicionavam as matérias faltantes necessárias para a emissão.
Unifap informou ao UOL que ainda não teve conhecimento da investigação.
''A Unifap está em busca de informações junto às autoridades competentes para tomar os procedimentos internos cabíveis diante dessa situação'', explicou. ''Reiteramos nosso compromisso com a transparência, ética e responsabilidade institucional, mantendo nossa postura de cooperação com as autoridades e o compromisso com a qualidade e idoneidade dos serviços prestados.''
O UOL tenta contato com a FATECH. Espaço segue aberto para manifestação.
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