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Prefeitura improvisa pista de pouso em rodovia para receber doações no RS

Rodovia vira pista de pouso em meio à inundações do RS  - Reprodução / Redes Sociais Lucas Wink
Rodovia vira pista de pouso em meio à inundações do RS Imagem: Reprodução / Redes Sociais Lucas Wink
do UOL

Do UOL, São Paulo

08/05/2024 10h14Atualizada em 08/05/2024 12h20

A rodovia BR-116, em Guaíba (RS), foi transformada em uma pista de pouso improvisada para receber doações que chegam de avião, em meio às inundações que atingiram o Rio Grande do Sul.

O que aconteceu

A prefeitura de Guaíba improvisou a pista para o recebimento de mantimentos. A gaúcha Yolanda Porto percebeu que um grupo de empresários, sensibilizado com a situação do estado, estavam dispostos a ajudar e sugeriu Guaíba para receber as doações.

Água, remédios e alimentos, chegaram no primeiro avião, que pousou na tarde de terça-feira (7). Um avião de pequeno porte fez a aterrissagem às margens da rodovia federal com 300 litros de água, remédios e alimentos não perecíveis doados e enviados do Rio de Janeiro.

Doações serão direcionadas para as vítimas da enchente histórica que atingiu Guaíba e Eldorado do Sul. "Só tenho agradecer por mais este gesto de carinho com nossos munícipes", afirmou o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.

Nível do Guaíba desce 14 centímetros

O nível do Guaíba caiu para 5,08 metros de altura às 10h15 de hoje, mas segue 2 metros acima do limite de inundação, que é de 3 metros. A referência é usada para indicar possíveis danos aos municípios.

Nível baixou pelo menos 20 centímetros nas últimas 24 horas. Na manhã de ontem, a altura da água era de 5,28 metros, segundo o Ceic (Centro Integrado de Coordenação de Serviços) de Porto Alegre. O Guaíba ainda está mais de 2 metros acima do limite de inundação, que é de 3 metros. A referência é usada para indicar possíveis danos aos municípios.

Temporais já deixaram pelo menos 100 mortos e 128 desaparecidos. As autoridades ainda investigam se quatro óbitos têm relação com a chuva no estado. Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas, mais 163 mil estão desalojadas e 66.761 em abrigos.

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