Von der Leyen 'confiante' de que China continuará moderando as ameaças nucleares russas
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou nesta terça-feira (6) a sua confiança de que a China continuará moderando as ameaças nucleares russas, depois de se reunir em Paris com o presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.
"Concordamos que Europa e China têm um interesse comum na paz e na segurança. Esperamos que a China use toda a sua influência sobre a Rússia para pôr fim à sua guerra de agressão contra a Ucrânia", disse Von der Leyen.
"O presidente Xi desempenhou um papel importante na redução das ameaças nucleares irresponsáveis da Rússia e confio que continuará a fazê-lo", acrescentou à imprensa, sem aceitar perguntas dos jornalistas.
As declarações em Paris aconteceram horas depois de Putin ter ordenado a realização de exercícios nucleares "em um futuro próximo", em resposta à possibilidade de as potências ocidentais enviarem soldados para a Ucrânia.
A reunião, realizada a portas fechadas, ocorreu durante a primeira visita do presidente chinês à Europa desde a pandemia de covid-19.
No início da reunião no Palácio do Eliseu, sede da presidência, Macron considerou que a "coordenação" com Pequim sobre as "grandes crises" na Ucrânia e no Oriente Médio foi "absolutamente decisiva".
A França quer garantir que a China, principal aliada de Putin, não apoie os seus esforços de guerra e que utilize os seus laços com Moscou para "contribuir para a resolução deste conflito", segundo a Presidência francesa.
Von der Leyen e Macron apelaram a Xi para que implemente "mais esforços para limitar a entrega à Rússia de equipamento duplo [que pode ser usado para fins civis e militares, ndr], que acaba no campo de batalha" na Ucrânia, segundo a presidente da Comissão.
lp-tjc/zm/aa/fp
© Agence France-Presse
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