Eli Lilly encerra estudo de remédio contra Covid-19 nos EUA
A decisão foi tomada um dia depois da comissão independente de segurança de dados dos Estados Unidos (DSMB) se reunir e recomendar a interrupção do estudo ACTIV-3, patrocinado pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, que estava avaliando o anticorpo neutralizante experimental, bamlanivimab, em pessoas hospitalizadas.
No último dia 13 de outubro, o comitê já havia recomendado uma paralisação nos estudos por causa de uma "potencial preocupação de segurança". Hoje, porém, os especialistas afirmaram não ter encontrado nenhum problema, mas sim questões de eficácia, o que significa que o medicamento baseado em anticorpos monoclonais tem uma baixa probabilidade de agregar valor clínico nos contaminados.
O encerramento dos testes é considerado um retrocesso para um dos tratamentos mais promissores para o coronavírus. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inclusive, fez uso de uma droga experimental semelhante, fabricada pelo laboratório Regeneron, quando testou positivo para a Covid-19 no início deste mês.
Apesar disso, a Eli Lilly informou, em comunicado, que o estudo do medicamento em pacientes com sintomas leves e moderados continuarão sendo feitos, como uma forma de evitar a hospitalização das pessoas.
"O teste revelou que a terapia é segura para os pacientes, apesar de ter sido interrompida por um 'excesso de preocupação' após alguns efeitos colaterais inesperados. Em vez disso, a empresa continuará testando pacientes com doença leve e moderada, para os quais um pedido de autorização de emergência já foi submetido ao FDA (Administração de Alimentos e Drogas)", diz o texto. (ANSA)
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