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Moraes manda PF aprofundar investigação sobre fraude em cartão de vacina de Bolsonaro

27.fev.2024 - O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante a sessão que aprovou resoluções para as eleições de 2024 - Luiz Roberto/Secom/TSE
27.fev.2024 - O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante a sessão que aprovou resoluções para as eleições de 2024 Imagem: Luiz Roberto/Secom/TSE

Do Estadão Conteúdo, em Brasília

23/04/2024 17h46Atualizada em 23/04/2024 18h21

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Federal (PF) aprofunde as investigações que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma fraude no cartão de vacinação.

O pedido do PGR, Paulo Gonet foi feito após análise do relatório em que a PF imputou ao ex-presidente e mais 16 investigados supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

Moraes quer que a PF esclareça se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial quando entrou nos EUA e se havia, à época, norma que exigisse apresentação de certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que fosse detentor de passaporte e visto diplomático.

Também determinou que a PF aprofunde as investigações sobre os indícios de falsidade dos registros de vacinação em nome dos familiares do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ) e para que seja relatado o resultado da quebra de sigilo do seu celular.

Por fim, Moraes quer que sejam anexados os laudos periciais dos demais aparelhos eletrônicos apreendidos, além daqueles do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid.

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