Mais de 40 países pedem investigação por morte de Navalny
ROMA, 4 MAR (ANSA) - Um grupo de 43 países apelou à Rússia para permitir uma investigação internacional independente sobre a morte na prisão do ativista Alexei Navalny, principal opositor do presidente Vladimir Putin.
O pedido, revelado nesta segunda-feira (4) pelo jornal britânico "The Guardian", foi lançado pela embaixadora europeia Lotte Knudsen no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, em nome dos 27 Estados da UE e de 16 outros países, incluindo o Canadá, o Reino Unido, os Estados Unidos e a Ucrânia.
"Estamos indignados com a morte de Navalny, pela qual a responsabilidade final cabe ao presidente Putin e às autoridades russas. A Rússia deve permitir uma investigação internacional independente e transparente sobre as circunstâncias da sua morte súbita", afirmou Knudsen.
Navalny, que tinha 47 anos, morreu em uma penitenciária russa no Círculo Polar Ártico, e as autoridades do país afirmam que ele passou mal após uma caminhada, mas boa parte da comunidade internacional acusa o Kremlin pelo ocorrido.
O corpo do ativista foi sepultado no último dia 1º de março em uma cerimônia restrita aos seus familiares no cemitério Borisovskoye, que fica a cerca de 30 minutos a pé da Igreja do ícone da Mãe de Deus.
Hoje, a viúva de Navalny, Yulia, agradeceu a todos os que compareceram ao funeral do marido e que nos dias seguintes continuaram a fazer fila em frente ao cemitério para depositar flores no seu túmulo. "Muitos se perguntam sobre o verdadeiro amor das pessoas", escreveu ela. (ANSA).
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