É quase impossível que situação de saúde catastrófica em Gaza melhore, diz OMS
Por Emma Farge
GENEBRA (Reuters) - O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse neste domingo que será praticamente impossível melhorar a situação sanitária “catastrófica” em Gaza, mesmo que seja aprovada uma moção de emergência da OMS para garantir mais acesso médico.
A ação de emergência, apoiada pelo Afeganistão, Qatar, Iêmen e Marrocos, busca enviar pessoal e suprimentos médicos para Gaza e exige que a OMS documente a violência contra profissionais de saúde e pacientes e garanta financiamento para reconstruir hospitais.
“Devo ser franco com vocês: estas tarefas são quase impossíveis nas atuais circunstâncias”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Tedros disse aos 34 membros do conselho em Genebra que as necessidades médicas em Gaza aumentaram, assim como o risco de doenças, mas o sistema de saúde foi reduzido a um terço do seu tamanho pré-conflito.
Os hospitais de Gaza foram bombardeados e alguns foram sitiados ou invadidos como parte da resposta de Israel aos ataques do Hamas em 7 de outubro. Aqueles que permanecem abertos estão sobrecarregados com o número de mortos e feridos que chegam e, às vezes, os procedimentos são realizados sem anestesia.
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