Tribunal de apelações nos EUA reduz escopo de ordem de silêncio contra Trump
Por Andrew Goudsward
WASHINGTON (Reuters) - Um tribunal de apelações dos EUA reduziu nesta sexta-feira o escopo de uma ordem de silêncio que impede o ex-presidente Donald Trump de atacar promotores, funcionários da corte e potenciais testemunhas, em um caso criminal federal que o acusa de ilegalmente tentar reverter sua derrota na eleição de 2020.
Um painel com três juízes do Tribunal de Apelações federal para o Distrito de Columbia manteve a maioria das restrições impostas pela ordem original, mas retirou a proibição que impedia Trump de criticar pessoalmente o procurador-especial Jack Smith, que supervisiona a acusação.
O tribunal também reduziu os limites do que Trump pode dizer sobre testemunhas no caso, proibindo apenas comentários sobre seu envolvimento na investigação e seus possíveis depoimentos durante o julgamento.
“Concordamos com o tribunal distrital que alguns aspectos das declarações públicas do senhor Trump representam uma ameaça significativa e iminente ao julgamento justo e ordenado do processo criminal em andamento”, escreveu a juíza Patricia Millett na ordem.
Mas o tribunal concluiu que a ordem de silêncio inicial “abrange mais discurso protegido do que o necessário”.
Trump desafiou a ordem alegando violação de seu direito à liberdade de expressão, dentro da Constituição dos EUA, especialmente no momento em que faz campanha à nomeação republicana para a eleição presidencial de 2024.
(Reportagem de Andrew Goudsward, Ismail Shakil, Andy Sullivan e Mike Scarcella)
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